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Erdogan comemora fim do PKK após décadas de guerrilha na Turquia

O PKK divulgou nesta segunda-feira (12) a sua dissolução e o fim da luta armada

Por Isabel Alvarez

 AFP
Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, saudou hoje o anúncio da dissolução do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) como um o para a paz e fraternidade num país livre de terrorismo, que põe fim a mais de 40 anos de guerrilha.

"Estamos a caminhar confiantemente para o nosso objetivo de uma Turquia livre de terrorismo, ultraando obstáculos, quebrando preconceitos e frustrando as armadilhas da discórdia. Esta decisão abre as portas a uma nova era para o país e para a região. Interpretamos esta decisão como abrangendo todos os ramos da organização, quer no norte da Síria, quer na Europa", disse Erdogan, em alusão às milícias curdas sírias e às redes do PKK dentro da comunidade curda estabelecidas em vários países europeus.

O PKK divulgou nesta segunda-feira (12) a sua dissolução e o fim da luta armada, respondendo ao apelo feito no final de fevereiro pelo fundador e líder da organização, Abdullah Öcalan, que cumpre pena de prisão perpétua há 25 anos. Öcalan já tinha afirmado o fim das aspirações de independência do PKK em 2013, assim como a intenção de integrar os curdos numa Turquia democrática e depor as armas, mas o processo foi abortado em 2015 e os combates e ataques se intensificaram.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que o anúncio do PKK representa mais um o importante para a resolução pacífica de um conflito de longa data.

Já as Forças Democráticas Sírias (FDS), lideradas pelos curdos, também celebraram a extinção do PKK, considerando que o anuncio abrirá uma nova fase na política da região.

"O PKK desempenhou um papel histórico no Oriente Médio no ado. Estamos confiantes de que este o abrirá caminho a uma nova fase política e de paz na região", declarou Mazlum Abdi, comandante das FDS, cuja principal componente é avaliada por Ancara uma extensão do PKK e foi combatida recentemente por forças pró-turcas, depois da queda do regime sírio de Bashar al-Assad, em dezembro do ano ado.

No entanto, o ministro das Relações Exteriores da Síria, Asaad al-Shaibani, alertou que qualquer adiamento na implementação do acordo alcançado em março entre as novas autoridades de Damasco e os curdos pode prolongar o caos no país, além de possibilitar a abertura de intervenções estrangeiras e alimentar tendências separatistas

Após a queda de Assad, o presidente interino sírio, Ahmed al-Charaa, e Mazloum Abdi am um acordo para integrar no estado sírio as instituições da istração curda que controlam vastos territórios ricos em trigo, petróleo e gás no norte e nordeste do país.

Mas, os curdos rejeitaram a declaração constitucional adotada pela istração de Damasco, que dá plenos poderes a al-Charaa, e ainda criticaram a formação de um novo governo que não reflete a diversidade que existe na Síria. "Estamos agora a implementar o acordo nacional com as FDS e a colocar todas as regiões sob o controle do Estado central. Este processo é complexo e sensível, mas é necessário", assinalou o chefe da diplomacia.

Outro país com forte presença curda, o Iraque congratulou a decisão do PKK, considerando que se trata de um o positivo que fortalecerá a segurança e a estabilidade tanto no país como no Oriente Médio. "Este anúncio representa uma oportunidade real para avançar nos esforços de paz e pôr fim aos conflitos generalizados cujas repercussões afetam os povos da região há décadas. Esta medida permite uma reconsideração dos pretextos utilizados para justificar a presença estrangeira em território iraquiano", reforçou a chancelaria iraquiana.